O diversificado esquema de software hoje em que um sistema operacional para dispositivos móveis tem que ser imerso é bastante complicado e no qual é tem que lidar com direitos autorais e direitos autorais a fim de ter determinados recursos, códigos e ferramentas para trazer a melhor experiência do usuário para um cliente que comprou um tablet, um wearable ou um smartphone. Já sabemos como as diversas empresas de tecnologia que entram em processos judiciais a cada dois em três pelo uso de determinados drivers ou APIs os trazem. Uma luta constante em que os perdedores geralmente são os usuários enquanto as empresas tentam evitar este tipo de desvantagens da melhor maneira possível.
É exatamente nisso que o Google se empenha para contornar ação de direitos autorais da Oracle em relação ao uso da API Java. Seja por esse motivo ou pelo que seria um acordo secreto entre os dois, o Google teve que chegar à decisão de que, a partir do Android N, a plataforma para dispositivos móveis estará retirando a dependência do Java da Oracle em favor da implementação do o OpenJDK de código aberto. O motivo dado pelo Google é para decidir completamente sobre o software livre, embora o verdadeiro motivo tenha a ver mais com contingências legais do que com intenções mais alinhadas com o que o Android sempre pretendeu ser software livre.
Mudando de Java
A Oracle adquiriu a Sun Microsystems, proprietários originais da linguagem de programação Java e suas bibliotecas de código, em 2010 e, desde então, tem se encontrado em uma luta constante com o Google para Android. A reclamação da Oracle é que o Android usa sua API Java sem permissão. As APIs ou interfaces de programação do aplicativo são como os vocabulários das linguagens de programação, permitindo que os desenvolvedores acessem todas as funcionalidades sem ter que escrever o código. O Google afirma que essas APIs não podem ser protegidas por direitos autorais, o que levou a um grande debate que dividiu a indústria de tecnologia em vários campos.
Até hoje, esse problema não foi resolvido legalmente. Embora sim, um júri apoiou a visão do Google em 2012, embora um tribunal federal tenha revertido a decisão, dizendo que as APIs podem ser protegidas por direitos autorais sem nenhum problema. Em junho passado, o Supremo Tribunal Federal recusou-se a voltar ao caso, que o devolveu aos tribunais inferiores.
Como essa nova mudança afetará os desenvolvedores
Como o caso ainda está ativo, Google está em grande silêncio neste exato ponto. O que está levando uma nova mudança de curso é recuperar a natureza do código aberto do Android, o que o incentiva a usar bibliotecas de código aberto. Essa mudança silenciosa foi descoberta graças a uma nova adição no código-fonte que agora foi confirmado pelo Google para ser o caso para futuras versões do Android.
Para usuários finais, não deve haver mudanças perceptíveis. Isto é para desenvolvedores onde você realmente verá algumas diferenças, já que eles não terão que escolher entre as duas APIs, já que possuem apenas OpenJDK e como seria trabalhar com um código simplificado. Para o Google, isso abre a porta para ter uma maior influência sobre como a implementação de código aberto é desenvolvida, especialmente em novas maneiras que podem melhorar o Android.
Em suma, é uma boa jogada estratégica do Google para se livrar dessas reclamações constantes da Oracle. Portanto, agora temos que saber mais detalhes dessa implementação que começará na nova versão principal do Android, que neste ano que vem será o N. inicial.