Hoje em dia, sabemos que os smartwatches não estão coletando números de vendas positivos, mas sim negativos, e não é apenas o Android Wear que é o culpado, mas que A Apple também os vê com seu relógio, que segue o mesmo caminho de desânimo para um formato de produto onde é bastante difícil trazer algo que consegue ser atraente o suficiente para o público em geral.
Em relação ao Android Wear 2.0, a próxima iteração do SO modificado para wearables, alguns detalhes estão começando a chegar em alguns recursos que não estão sendo muito bem recebidos pelos desenvolvedores. Ian Lake, um dos Googlers, revelou que na versão 2.0 do Android Wear os apps deve ser instalado a partir da Play Store do smarwatch em vez do aplicativo complementar no smartphone.
Atualmente os aplicativos são instalados a partir do próprio smartphone. Os usuários instalam um Aplicativo Android que vem com a versão Android Wear, para que seja instalado automaticamente no relógio inteligente.
De acordo com Lake, no Wear 2.0 os usuários terão que passar pelo a versão do relógio na Google Play Store, esteja o equivalente instalado ou não no próprio smartphone. Uma faca de dois gumes, já que os usuários terão que instalar o mesmo aplicativo duas vezes em seus smartphones e smarwatches, enquanto para desenvolvedores isso significa que eles terão que "empacotar" o aplicativo independentemente para o Wear.
Mais passos para obter o mesmo, embora na opinião de Lake, ele assegure que a decisão foi tomada a partir dos estudos que são coletados sobre o comportamento dos usuários com seus smartwatches. O que torna mais fácil é que, ao instalar aplicativos do próprio Google Play, o usuário pode descobrir novos aplicativos para o seu relógio inteligente.