Xiaomi é uma das maiores empresas de tecnologia do mundo. Seu crescimento tem sido imparável e muito acelerado em poucos anos de vida e embora atualmente outras empresas como Huawei, Oppo e Vivo o avancem em market share em seu espaço natural, a China, o design de seus produtos, seu caráter inovador (Mi Mix) e esse sábio equilíbrio entre alta qualidade e preços baixos deu-lhe grande prestígio e popularidade entre os consumidores. Apesar dele, Xiaomi ainda está restrito aos limites asiáticos, com pouca presença oficial fora da China, totalmente nula nos poderosos mercados americano e europeu.
Esta situação pode estar nos seus últimos dias e é que pela primeira vez a gigante tecnológica Xiaomi vai participar do CES em Las Vegas, o primeiro grande evento tecnológico anual de produtos eletrônicos e aí poderia apresentar o primeiro smartphone a ser lançado oficialmente nos Estados Unidos.
Desde o nascimento da Xiaomi, seus produtos foram distribuídos em grandes partes do mundo, mas sempre por meio de vendedores internacionais, como Aliexpress, Gearbest, etc., ou importadores. Oficialmente, a empresa ainda não chegou à Europa ou aos Estados Unidos.
Os motivos são diversos, mas, sobretudo, dois se destacam: o possível aumento de preços que seus produtos poderiam sofrer com a aplicação das taxas nacionais de cada país, o que, por sua vez, reduziria sua competitividade, e os possíveis problemas de determinadas patentes que poderia ser enfrentado.
Apesar disso, a intenção da Xiaomi é se expandir internacionalmente e, de fato, seu atual Vice-Presidente Global, Hugo Barra, já o afirmou em diferentes ocasiões.
O primeiro alvo são os Estados Unidos, mas a empresa sempre afirmou que não pousaria neste país até ter certeza de seu sucesso porque a competição de smartphones Android lá é extremamente alta.
Agora Com a sua presença na CES 2017 em Las Vegas, parece que vai demorar alguns meses até que a Xiaomi lance um smartphone, e talvez também outros dispositivos, nos Estados Unidos. Isso significará também o anúncio de sua expansão internacional para a Europa? Teremos que esperar até 5 de janeiro para descobrir.